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terça-feira, 14 de junho de 2011

Notícias do Brasil e do Mundo

RS: cinzas de vulcão provocam cancelamento de 94% dos voos

A aproximação das cinzas do vulcão chileno Puyehue provocou o cancelamento de 98,5% dos voos do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), nesta sexta-feira. Dos 70 voos programados, 66 foram cancelados, entre 0h e 15h.
De acordo com a Infraero, os cancelamentos são uma medida de segurança adotada por algumas empresas aéreas, devido aos riscos de que as cinzas - que ontem foram vistas a até 7,5 km de altitude no município de Bagé, no sul do Estado - prejudiquem o funcionamento das turbinas das aeronaves. Ontem, as duas maiores companhias brasileiras do setor, TAM e Gol, anunciaram a suspensão temporária das operações no Estado, voltando a operar na tarde de sexta.
O único voo posterior às 14h30 que não foi cancelado, da companhia Trip, deveria ter deixado o Salgado Filho às 6h50, rumo a Campo Grande (MS), e sofreu atraso superior a 30 minutos. A empresa continua operando normalmente no Rio Grande do Sul.
Em nota divulgada na quinta-feira, a Gol disse que suspendeu os voos nos aeroportos de Porto Alegre e Caxias do Sul, a partir das 18h30 e 19h de ontem, respectivamente. A empresa também afirmou que, para preservar a segurança de seus clientes e colaboradores, suspenderia temporariamente as operações nos aeroportos de Florianópolis, Chapecó e Navegantes, em Santa Catarina, a partir das 4h desta sexta-feira.
Conforme nota divulgada, a Gol tomou a decisão "para preservar a segurança de seus clientes e colaboradores. A decisão baseia-se em prognósticos que apontam o avanço das cinzas do vulcão chileno Puyehue sobre o espaço aéreo do Estado. As operações da Gol nos aeroportos internacionais Ministro Pistarini e Aeroparque Jorge Newbery, em Buenos Aires, e na cidade de Montevidéu estão interrompidas pelo mesmo motivo".
Os clientes com passagens marcadas estão sendo contatados, segundo a Gol, para providenciar reacomodações sem cobrança de taxas, ou o reembolso no valor integral dos bilhetes. A Central de Relacionamento está disponível nos números 0300-115-2121 (Brasil), 0810-266-3232 (Argentina) e 5098-2403-8007 (Uruguai). A empresa orienta clientes que viajariam hoje às cidades mencionadas a permanecer em seus destinos de origem e contatar a companhia.
Os cancelamentos da TAM tiveram início às 21h de ontem. A companhia também continua com seus voos suspensos para os aeroportos de Buenos Aires e Montevidéu pelo menos até as 12h de sexta-feira.
A TAM afirmou, em nota, que "continua analisando as informações disponíveis sobre a densidade e o deslocamento da nuvem de cinzas e continuará avaliando a situação para retomar suas operações normais o mais rapidamente possível em todos os aeroportos afetados. Os clientes da companhia devem ligar para a Central de Atentidimento da TAM antes de se dirigirem ao aeroporto, nos números 4002-5700 (capitais do Brasil) e 0800-570-5700 (demais localidades). Os afetados serão reacomodados nas próximas opções de voos disponíveis, após a normalização da situação, e serão isentados de taxa de remarcação."
A Azul também anunciou a suspensão das atividades com destino ao Rio Grande do Sul, paralisando os trabalhos nos aeroportos de Porto Alegre e Caxias do Sul. A empresa não tem previsão de quando a situação poderá ser normalizada. Também estão suspensos os voos para Buenos Aires, Montevidéu e Assunção.
Cinzas cobrem maior parte do RS
Segundo boletim divulgado às 7h30 pela Força Aérea Brasileira (FAB), baseado em informações do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), as nuvens decorrentes das cinzas do vulcão chileno cobrem boa parte do céu do Estado do Rio Grande do Sul. De acordo com a FAB, a camada vulcânica estava concentrada entre 7 mil m e 10 mil m de altitude.
Após chegar a cobrir cerca de 70% do território gaúcho, a área com ocorrência de nuvens diminuiu nesta manhã, segundo a FAB. "A camada continua se deslocando para cima, rumo a Santa Catarina, mas com a possibilidade de seguir para o Oceano Atlântico, se mantidas as atuais condições meteorológicas", diz a Força Aérea em nota.
"O CGNA tem coordenado desvios para que as aeronaves voem acima ou abaixo da camada, de forma a não ingressar nas áreas com registro de nuvens", completa.
Problema afeta aeroportos de todo o País
Os reflexos do avanço da nuvem de cinzas do vulcão chileno se estenderam por aeroportos de todo o País nesta sexta-feira. A Infraero registrava, até as 9h, cancelamento em 20,7% dos voos domésticos nos aeroportos brasileiros. Das 714 partidas previstas desde a meia-noite, 148 foram cancelados. Outros 94 voos haviam sofrido atraso superior a 30 minutos (13,2%).
Apesar de apresentar alto índice de cancelamentos (61,3%), o aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, não foi afetado diretamente pelas cinzas, e sim por um denso nevoeiro que cobriu a capital paranaense nesta manhã, obrigando o fechamento do aeroporto para pousos. Das 31 partidas previstas até as 9h, 19 haviam sido canceladas e uma sofrido atraso.
Em Florianópolis (SC), o Aeroporto Hercílio Luz registrava 45,5% de cancelamento de voos. Das 11 partidas previstas, cinco foram canceladas, e uma sofreu atraso.
Em São Paulo, dos 50 voos previstos para deixar o aeroporto de Congonhas entre 0h e 9h, 17 (34%) foram cancelados. Outros três (6%) atrasaram. No terminal de Cumbica, em Guarulhos (SP), das 62 partidas previstas, 11 (17,7%) foram canceladas e 10 (16,1%) sofreram atraso.
Já no Rio de Janeiro, o aeroporto Santos Dumont registrava 10 cancelamentos entre as 36 partidas previstas (27,8%). Outros três voos sofreram atraso superior a 30 minutos. No Galeão, 6 das 42 partidas (14,3%) foram canceladas, e outras cinco atrasaram.


RJ: Justiça torna 429 bombeiros e 2 PMs réus por motim e dano


A juíza Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros, da Auditoria da Justiça Militar do Rio, recebeu nesta segunda-feira a denúncia oferecida pelo Ministério Público (MP) contra os 429 bombeiros e dois policiais militares presos no último dia 4, após a invasão do Quartel Central da corporação. Eles vão responder à ação penal militar pelos crimes de motim, dano em material ou aparelhamento de guerra, dano em aparelhos e instalações de aviação e navais e em estabelecimentos militares.

Atendendo ao pedido do MP, o processo foi desmembrado, formando dois novos - um relacionado aos dois PMs e outro aos 14 bombeiros considerados "cabeças" do motim, em que se incluem os oficiais. Os demais 415 acusados permaneceram agrupados na ação principal. Todos os militares foram notificados de que deverão comparecer à Auditoria da Justiça Militar na quarta-feira, dia 15, para serem citados.
As datas dos interrogatórios também já estão definidas. Os 14 bombeiros apontados como líderes do motim serão ouvidos no dia 8 de julho, às 12h, pelo Conselho Especial de Justiça, que, no caso, será composto por um coronel e três tenentes-coroneis do Corpo de Bombeiros, e presidido pela juíza Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros. O interrogatório dos dois PMs denunciados foi marcado para o dia 11 de julho, às 13h. Eles serão ouvidos pelo Conselho Permanente de Justiça da Polícia Militar, composto por um major e três capitães da corporação, e também presidido pela juíza da Auditoria da Justiça Militar.
Os demais 415 bombeiros foram divididos em grupos e serão interrogados entre os dias 5 e 18 de agosto, sempre a partir das 10h. Os depoimentos ocorrerão perante o Conselho Permanente de Justiça do Corpo de Bombeiros, composto por um major e três capitães daquela corporação, e presidido pela juíza Ana Paula. A denúncia do MP apresenta uma relação de 14 veículos operacionais danificados pelos manifestantes. Também teriam sido inutilizados os portões de entrada do Quartel Central e a portões de acessos internos.
Bombeiros na cadeia
Cerca de 2 mil bombeiros que protestavam por melhores salários invadiram o quartel do Comando-Geral da corporação, na praça da República, em 3 de junho. Os manifestantes chegaram a usar mulheres como escudo humano para impedir a entrada da cavalaria da Polícia Militar no local. No entanto, o Batalhão de Choque da PM (Bope) invadiu o quartel por volta das 6h do dia seguinte e prendeu 429 bombeiros e dois PMs.
Após os manifestantes acamparem em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), foi concedido habeas-corpus aos detidos e os bombeiros começaram a ser libertados na noite de 10 de junho. No dia 13, a Justiça aceitou denúncia do Ministério Público e tornou réus os 431 militares por motim, dano em material ou aparelhamento de guerra, dano em aparelhos e instalações de aviação e navais e em estabelecimentos militares.
A situação vinha se tornando mais tensa desde maio, quando uma greve de guarda-vidas, que durou 17 dias, levou cinco militares à prisão. A paralisação acabou sendo encerrada por determinação da Justiça. Segundo eles, os profissionais recebem cerca de R$ 950 por mês.

Enviado da ONU afirma que demora na reação sobre a Síria custa vidas
NOVA YORK, EUA — Países europeus intensificaram nesta segunda-feira a campanha para que o Conselho de Segurança da ONU condene a repressão dos protestos da oposição na Síria, depois que o enviado da ONU afirmou que a demora em reagir está custando centenas de vidas.
Mas o chanceler da Síria afirma em uma carta enviada ao governo dos Estados Unidos que a proposta dos países europeus é uma tentativa de "desestabilizar" seu país.
Rússia e China são contrárias à resolução proposta por Grã-Bretanha, França, Alemanha e Portugal contra o presidente Bashar al-Assad. Os europeus, com apoio dos Estados Unidos, tentam convencer Brasil, África do Sul e Índia, países que demonstram reservas quanto ao tema.
O enviado da ONU, o embaixador francês Gerard Araud, afirmou que as duas semanas de negociações do texto custaram centenas de vidas.
Para ele, a falta de ações por parte do Conselho de Segurança não é uma opção.

Para Brasil, censura à Síria ampliaria crise


O Brasil mantém cautela em apoiar uma resolução contra a Síria no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) porque teme que a aprovação abra caminho para a aplicação de sanções econômicas ou mesmo de intervenção militar no futuro, como ocorreu na Líbia. Na avaliação do Itamaraty, isso agravaria a crise entre Bashar Assad e os opositores, aumentando a instabilidade no Oriente Médio.
A ação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) contra Muamar Kadafi, segundo a reportagem apurou, vem sendo considerada um fracasso por alguns membros do conselho, como o Brasil, a Rússia e a China. Esses países avaliam que a intervenção inviabilizou uma solução política para o conflito e o mesmo poderia ocorrer em relação a Assad.
China e Rússia têm interesses econômicos e geopolíticos na Síria. O Brasil, por seu lado, teme que a imposição de uma resolução - ainda que não traga condenações econômicas - abra caminho para uma intervenção.
Existem três tipos de resolução que podem ser adotadas, previstas no Capítulo 7 da Carta da ONU. Na primeira, descrita no Artigo 40, estão as que condenam um país, mas sem a aplicação de sanções econômicas ou militares. A segunda, prevista no Artigo 41, trata de sanções econômicas. Já as punições com base no Artigo 42 autorizam o uso da força. Foi o caso da Resolução 1.973, que autorizou a intervenção contra Trípoli. 

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