Cidades do sul registram baixas temperaturas e neve
São Paulo, 27 jun (EFE).- Nove cidades dos estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul registraram nesta segunda-feira baixas temperaturas e em alguns lugares chegou a cair neve, informaram fontes oficiais, que prevêem muito frio para amanhã.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indicou que desde a noite de domingo as temperaturas atngiram - 5,2° Celsius com neve, especialmente em cidades como São Joaquim (Santa Catarina) e Bom Jesus (Rio Grande do Sul).
O intenso frio levou ao cancelamento das aulas nessa região do país. Os moradores e os turistas, que nesta época do ano são atraídos pelo inverno, saíram às ruas para aproveitar a neve.
De acordo com o Inmet, os estados do Paraná e do Mato Grosso do Sul apresentam também temperaturas próximas a zero grau celsius.
A previsão do instituto é que o frio intenso se prolonguem durante a semana.
Bancos aceitam contribuir com resgate à Grécia
País volta aos protestos. Já começou greve geral de 48 horas
Os bancos mais expostos à dívida helénica - os franceses e alemães - estão dispostos a contribuir para o segundo resgate da Grécia. Uma decisão que pode ajudar a que o segundo empréstimo da troika seja no valor idêntico ao do primeiro: 110 mil milhões de euros. Isto num dia em que os gregos iniciam uma greve geral de dois dias, contra as novas medidas de austeridade que estão prestes a serem votadas no Parlamento helénico.
A banca francesa e alemã mostrou-se disponível para aceitar a proposta do presidente francês, Nicolas Sarkozy, já aprovada pelos mercados.
A Zona Euro pretende que a banca contribua para a resolução da crise, com 25 mil milhões de euros, para o segundo plano de assistência financeira à Grécia, que poderia chegar aos 110 mil milhões de euros, segundo disse, na semana passada, o primeiro-ministro grego, George Papandreou.
Sarkozy garantiu que os banqueiros franceses estão dispostos a participar no plano que consiste em reinvestir na Grécia apenas 70 por cento dos títulos de dívida que vençam nos próximos três anos: 50 por cento para comprar nova dívida grega com um prazo de 30 anos e os restantes 20 por cento para alimentar um fundo de investimento em activos de grande qualidade, para avaliar novos empréstimos gregos.
A modalidade escolhida suporia que apenas se voltaria a emprestar à Grécia 50 por cento das quantidades reembolsadas pelo Tesouro helénico, mas permitira consolidar o carácter voluntário desta contribuição, afastando o risco da declaração de «incumprimento creditício» pelas agências de qualificação de risco.
Entretanto, nas ruas de Atenas os protestos continuam. Começa esta terça-feira uma greve geral de 48 horas, em véspera de votação no Parlamento do novo pacote de medidas de austeridade, essencial para garantir a quinta tranche da ajuda externa àquele país, no valor de 12 mil milhões de euros.
Se a Grécia aprovar as novas medidas de austeridade, este será o quinto plano em pouco mais de um ano.
A Zona Euro pretende que a banca contribua para a resolução da crise, com 25 mil milhões de euros, para o segundo plano de assistência financeira à Grécia, que poderia chegar aos 110 mil milhões de euros, segundo disse, na semana passada, o primeiro-ministro grego, George Papandreou.
Sarkozy garantiu que os banqueiros franceses estão dispostos a participar no plano que consiste em reinvestir na Grécia apenas 70 por cento dos títulos de dívida que vençam nos próximos três anos: 50 por cento para comprar nova dívida grega com um prazo de 30 anos e os restantes 20 por cento para alimentar um fundo de investimento em activos de grande qualidade, para avaliar novos empréstimos gregos.
A modalidade escolhida suporia que apenas se voltaria a emprestar à Grécia 50 por cento das quantidades reembolsadas pelo Tesouro helénico, mas permitira consolidar o carácter voluntário desta contribuição, afastando o risco da declaração de «incumprimento creditício» pelas agências de qualificação de risco.
Entretanto, nas ruas de Atenas os protestos continuam. Começa esta terça-feira uma greve geral de 48 horas, em véspera de votação no Parlamento do novo pacote de medidas de austeridade, essencial para garantir a quinta tranche da ajuda externa àquele país, no valor de 12 mil milhões de euros.
Se a Grécia aprovar as novas medidas de austeridade, este será o quinto plano em pouco mais de um ano.
Mercadante pede investimento contra ataques hackers
Para o ministro, invasões a sites do governo na semana passada causaram a montagem de uma estrutura para combater ataques cibernéticos
São Paulo – O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, afirmou hoje (27) que as invasões de sites do governo ocorridas na semana passada indicam a necessidade de investimentos em segurança. “Os danos dos ataque foram pequenos, mas é uma experiência importante para mostrar que precisamos investir”, afirmou o ministro, após almoço com empresários na capital paulista.
Segundo Mercadante, as Forças Armadas e a Polícia Federal já estão montando equipes para combater ataques cibernéticos. Essa estrutura, disse ele, deverá proteger tanto o Estado como a sociedade.
O ministro disse os sites do governo sofreram ataques de crackers e não de hackers. “Eles [os crackers] fazem este tipo de ataque. As vezes, por uma mensagem política; as vezes, pelo desafio.”
Já os hackers, definiu o ministro, são “jovens talentosos e criativos”, que usam sua habilidade com os computadores para melhorar o acesso a informações e à internet. Mercadante revelou, inclusive, que quer alguns hackers trabalhando no governo, ajudando a organizar as páginas de internet dos ministérios e melhorando a transparência.
“Eu quero convidá-los para um hacker's day [dia dos hackers]", afirmou. “Nós estamos fazendo alguns novos portais de ministérios. Queria apresentar para que eles opinem, discutam e critiquem.”
O ministro afirmou também que os crimes praticados pela internet precisam ser punidos. Contudo, a liberdade dos internautas deve ser preservada. “A internet é o que é porque ela é livre”, disse. “A pretexto da segurança, nós não podemos acabar com a liberdade.”
Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão de Khadafi
Brasília - O Tribunal Penal Internacional emitiu hoje (27) um mandado de prisão do presidente líbio, Muammar Khadafi, acusado de crimes contra a humanidade.
O órgão, com sede em Haia, na Holanda, diz que Khadafi cometeu os crimes ao ordenar ataques a civis após uma revolta popular em meados de fevereiro.
A corte também emitiu ordens de prisão de dois dos principais assessores do líder líbio - seu filho Saif Al Islam e o chefe de Inteligência, Abdullah Al Sanussi.
O mandado foi solicitado pelo promotor-chefe do tribunal, Luis Moreno-Ocampo, em maio. Ele disse ter provas de que Khadafi "ordenou pessoalmente ataques a cidadãos líbios desarmados e que estava por trás da prisão e tortura de opositores políticos".
As autoridades líbias disseram previamente que não reconhecem o tribunal e que não estavam preocupadas com a eventual emissão de mandados de prisão.
O anúncio da decisão veio pouco após forças rebeldes na Líbia terem anunciado que conquistaram novas posições e que estavam a cerca de 50 quilômetros da capital do país, Trípoli.
Um porta-voz dos rebeldes disse que houve confrontos violentos nas imediações da cidade de Bair Al Ghanam, a sudoeste da capital, ontem (26).
O ministro de Defesa do Conselho Nacional de Transição, Jalal El Dighaily, disse que forças opostas a Muammar Khadafi podem também tentar entrar na capital pelo leste.
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