Aeroportos continuam parcialmente fechados devido ao mau tempo
O Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, continua fechado para pousos desde às 4h20, por causa da forte neblina. Segundo a Infraero, 33 voos já foram transferidos para os aeroportos de Viracopos, em Campinas, para o Galeão, no Rio de Janeiro e para o aeroporto Tancredo Neves, em Minas Gerais devido a uma forte neblina.
Já as decolagens estão funcionando normalmente, com auxílio de instrumentos. Em Congonhas, na zona sul de São Paulo, o Aeroporto ficou fechado por 35 minutos para pousos, também por causa do nevoeiro. Nenhum voo pousou entre 6h55 e 7h30 desta manhã. Eles não foram transferidos para outros aeroportos, houve somente atrasos. No momento, a aeroporto funciona normalmente com ajuda de instrumentos.
O aeroporto Campo de Marte, na zona norte da capital também segue fechado para pousos e decolagens desde a abertura, também por causa do mau tempo.
No Paraná, o aeroporto internacional Afonso Penna, também está fechado para pousos desde as 4h30 de hoje, por causa da neblina. Já são cinco voos atrasados e, por enquanto, nenhum cancelado. Segundo a Infraero, os voos em São Paulo não são alterados por causa deste fechamento.
Bactéria mortal faz vítimas na Alemanha e na Suécia
Uma bactéria mortal ligada a pepinos contaminados fez a 15a vítima na Alemanha nesta terça-feira e sua primeira fatalidade no exterior quando uma sueca que viajava pela Alemanha morreu, disseram as autoridades.
O atual surto de E.coli, um dos maiores deste tipo, também adoeceu mais de mil alemães, assim como cidadãos da Espanha, Suécia, Grã-Bretanha, Dinamarca, França e Holanda que estiveram recentemente em território alemão.
O surto ainda causou tensão diplomática entre a Alemanha e outros países como Espanha, França e Rússia. A fonte da cepa virulenta da bactéria é desconhecida, afirmaram as autoridades. A maioria das mortes ocorreram no norte da Alemanha.
O patógeno E. coli foi identificado em pepinos importados da Espanha, mas não está claro se foram contaminados lá, durante o transporte ou possivelmente em solo alemão.
"A situação é tensa, mas administrável", disse o ministro da Saúde, Daniel Bahr, em uma coletiva de imprensa no final de segunda-feira. Ele disse temer que o número de casos continue aumentando.
O governo alemão identificou a doença como síndrome hemolítico-urêmica (HUS na sigla em inglês), uma complicação séria de um tipo de E. coli conhecido como E. coli produtora de toxina Shiga (STEC na sigla em inglês).
A Rússia proibiu a importação de vegetais da Alemanha e da Espanha e disse que pode estender a proibição a membros da União Europeia, teria dito o chefe da Agência Federal de Proteção do Consumidor russa, Gennady Onishchenko, segundo a agência de notícias Interfax.
"Se a situação não mudar, vamos proibir todos os vegetais europeus", disse ele.
Os fazendeiros espanhóis estão perdendo cerca de 200 milhões de euros por semana como resultado da perda das vendas, informou uma associação de fazendeiros nesta terça-feira.
As autoridades alemãs alertaram os consumidores para que não consumam pepinos, alfaces e tomates.
A Espanha disse na segunda-feira que não há provas de que os pepinos de seus agricultores causaram o surto de E.coli na Alemanha e que exigirá saber por que seus fazendeiros foram culpados.
A mídia espanhola relatou que Alemanha, Dinamarca, República Tcheca, Luxemburgo, Hungria, Suécia, Bélgica e Rússia estão bloqueando a entrada de pepinos espanhóis.
Em mais um sinal de tensão crescente na Europa, o ministro da Saúde francês, Xavier Bertrand, exigiu em uma entrevista à TV nesta terça-feira que Espanha e Alemanha sejam mais transparente sobre o misterioso surto depois que três pessoas ficaram doentes na França.
"No início as autoridades alemãs foram categóricas", disse ele. "Hoje há mais e mais dúvidas surgindo. Quero saber a origem (da contaminação)", declarou Bertrand ao canal France 2.
"Precisamos de informação totalmente transparente das autoridades alemãs, e das espanholas também."
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