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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Franceses vão precisar de até 15 dias para avaliar danos a caixa-preta


Os investigadores franceses só deverão descobrir nos próximos 15 dias se os dados da caixa-preta encontrada no domingo, do voo AF 447 da Air France, poderão ser extraídos e analisados, segundo o Escritório de Investigações e Análises (BEA, na sigla em francês), que apura as causas da queda do avião no Atlântico, em 2009.
"Externamente, o estado do módulo de memória parece bom. Ele não foi esmagado pelo choque. Mas não sabemos nada sobre os dados (técnicos do voo) gravados no cartão de memória situado na parte interna do aparelho. Talvez ele possa ter sofrido corrosão. Só saberemos isso quando o aparelho chegar ao BEA, nos próximos dias", afirmou no domingo Jean-Paul Troadec, diretor do órgão.
Na prática, o BEA só saberá se os dados do voo da Air France têm chances de terem sido preservados quando abrir o módulo de memória da caixa-preta onde eles ficam gravados.
"Se o cartão de memória estiver em bom estado, saberemos rapidamente, no prazo de alguns dias, se os dados do voo poderão ser explorados. Se houver corrosão, será necessário utilizar métodos mais sofisticados do que os utilizados normalmente para extrair as informações. E isso poderá levar mais tempo", disse Troadec.
Um navio da Marinha francesa já está a caminho da área onde está sendo realizada a quinta fase de buscas dos destroços, a cerca de 1,1 mil quilômetros da costa brasileira, para recuperar a unidade de memória encontrada em uma das duas caixas pretas do avião, que será enviada à França para ser analisada.
O navio, que partiu de Caiena, na Guiana Francesa, deverá retornar ao seu porto de origem. Em seguida, a caixa-preta deverá ser enviada à França por avião, disse nesta segunda-feira à BBC Brasil Martine Del Bono, porta-voz do BEA.
A previsão é de que o equipamento, que foi selado por se tratar de uma prova em uma investigação judicial, chegue a Paris no prazo de oito a dez dias. Ele será analisado no laboratório do BEA, em Le Bourget, nos arredores da capital francesa.
Aspectos técnicos
A caixa-preta encontrada no domingo, chamada Flight Data Recorder (gravador de dados de voo, FDR, na sigla em inglês), contém os parâmetros técnicos do voo, como a altitude, a velocidade, o desempenho do motor e a trajetória do avião.
Essa descoberta marca uma etapa crucial nas investigações para tentar descobrir as causas da catástrofe que matou 228 pessoas. O Airbus da Air France caiu no Atlântico em 31 de maio de 2009, quando fazia a rota Rio-Paris.
As buscas submarinas do robô Remora 6000 continuam para tentar localizar a segunda caixa-preta do avião, chamada Cockpit Voice Recorder, que contém as conversas dos pilotos na cabine.
"Se conseguirmos ler os primeiros dados (do módulo de memória dos parâmetros do voo, já encontrado) será um grande passo. Mas, sem a segunda caixa-preta, não teremos informações essenciais sobre como os pilotos reagiram e as razões de tomar essa ou aquela medida de emergência", afirma Troadec.
As operações de buscas, iniciadas no dia 26 de abril, estão sendo realizadas a 3,9 mil metros de profundidade a apenas cerca de dez quilômetros ao norte da última posição do avião conhecida nos radares.

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