“Porque é que um homem desarmado não foi detido e julgado num tribunal para que a verdade fosse revelada ao mundo?” Esta é uma das perguntas que a família de Bin Laden quer ver respondida pelo Presidente dos Estados Unidos da América, que no passado dia 2 de Maio anunciou a morte do considerado “inimigo número um dos EUA”.
Numa carta que enviaram ao “The New York Times”, os filhos mais velhos de Osama bin Laden, questionam a legalidade do ataque americano, pedem um inquérito à ONU, e querem saber por que é que o Presidente dos Estados Unidos da América mandou matar um homem que não estava armado.
Omar Bin Laden e os seus irmãos acusam os EUA não só de violar o direito internacional, mas também de dar um exemplo diferente daquilo que é um “julgamento justo” e da “presunção da inocência até prova do contrário”. Os filhos do líder da Al-Qaeda afirmam acreditar que um julgamento era possível tal como o foi, referem, no caso do Presidente do Iraque, Saddam Hussein, e do Presidente sérvio, Slobodan Milosevic. “O assassínio arbitrário não é solução para problemas políticos”, pode ler-se no comunicado.
A decisão de queimar o corpo do líder da Al-Qaeda e de o atirar ao mar foi também altamente criticada pelos filhos de Bin Laden que se queixam de não terem podido exercer os seus direitos religiosos e realizar uma cerimónia fúnebre a um “homem muçulmano”.
Na carta enviada ao jornal norte-americano, Omar e os seus irmãos dizem, mais do que uma vez, não concordar com a forma como Osama “professava, acreditava e operava” e relembram que Omar sempre discordou da violência levada a cabo pelo pai e sempre condenou as suas actuações. Mas explicam também que, tal como condenaram o pai, agora condenam o Presidente dos EUA por ter “ordenado a execução de mulheres e de um homem desarmado”, sem detenções nem julgamentos. E por isso exigem que a ONU leve a cabo um inquérito que se foque nessa questão principal.
Caso as dúvidas da família Bin Laden não obtenham resposta no prazo de 30 dias, Omar e os seus irmãos avisam que se verão forçados a recorrer a outras instâncias internacionais, como o Tribunal Penal Internacional ou o Tribunal Internacional de Justiça.
Omar Bin Laden e os seus irmãos acusam os EUA não só de violar o direito internacional, mas também de dar um exemplo diferente daquilo que é um “julgamento justo” e da “presunção da inocência até prova do contrário”. Os filhos do líder da Al-Qaeda afirmam acreditar que um julgamento era possível tal como o foi, referem, no caso do Presidente do Iraque, Saddam Hussein, e do Presidente sérvio, Slobodan Milosevic. “O assassínio arbitrário não é solução para problemas políticos”, pode ler-se no comunicado.
A decisão de queimar o corpo do líder da Al-Qaeda e de o atirar ao mar foi também altamente criticada pelos filhos de Bin Laden que se queixam de não terem podido exercer os seus direitos religiosos e realizar uma cerimónia fúnebre a um “homem muçulmano”.
Na carta enviada ao jornal norte-americano, Omar e os seus irmãos dizem, mais do que uma vez, não concordar com a forma como Osama “professava, acreditava e operava” e relembram que Omar sempre discordou da violência levada a cabo pelo pai e sempre condenou as suas actuações. Mas explicam também que, tal como condenaram o pai, agora condenam o Presidente dos EUA por ter “ordenado a execução de mulheres e de um homem desarmado”, sem detenções nem julgamentos. E por isso exigem que a ONU leve a cabo um inquérito que se foque nessa questão principal.
Caso as dúvidas da família Bin Laden não obtenham resposta no prazo de 30 dias, Omar e os seus irmãos avisam que se verão forçados a recorrer a outras instâncias internacionais, como o Tribunal Penal Internacional ou o Tribunal Internacional de Justiça.
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