A segunda-feira, 14 de fevereiro de 2010, entrou para a história do esporte mundial. Nesse dia, o centroavante mais brilhante da história do futebol anunciou que vai parar de jogar. Ronaldo Nazário de Lima, o Ronaldo Fenômeno, antecipou a aposentadoria depois da eliminação do Corinthians na Taça Libertadores. Um fim triste e sem pompa para quem fez tanto pelo futebol, pelo Brasil e pelos brasileiros.
A pressão da torcida corintiana pela eliminação diante do inexpressivo Deportes Tolima, da Colômbia, foi tanta que não perdoou o craque. Muros pichados e manifestações nos portões do Corinthians contra Ronaldo certamente pesaram para a decisão de parar. “Eu queria continuar, mas não consigo. Penso uma jogada, mas não executo como quero. Está na hora. Mas foi lindo pra caramba.”
A pressão da torcida corintiana pela eliminação diante do inexpressivo Deportes Tolima, da Colômbia, foi tanta que não perdoou o craque. Muros pichados e manifestações nos portões do Corinthians contra Ronaldo certamente pesaram para a decisão de parar. “Eu queria continuar, mas não consigo. Penso uma jogada, mas não executo como quero. Está na hora. Mas foi lindo pra caramba.”
Ressurreição e a aposentadoria
Em 2002, Ronaldo foi o líder do Brasil na campanha do pentacampeonato no Japão/Coréia do Sul. Anotou oito gols e sagrou-se bicampeão mundial. Depois da Copa, foi anunciado como reforço do Real Madrid e brilhou no Santiago Bernabéu.
No clube madrilenho, Ronaldo alcançou o melhor retrospecto pelos times que defendeu. Entre 2002 e 2007, fez 104 gols e conquistou dois títulos do Campeonato Espanhol (2003 e 2007) e uma Supercopa da Espanha (2004), além do Mundial de Clubes, no final de 2002. Na última temporada defendendo o Madrid, Ronaldo pouco rendeu. O relacionamento com a torcida já estava desgastado e a temporada 2006/2007 foi ruim para o Fenômeno. Foram quatro gols em 13 jogos.
Na Copa da Alemanha, visivelmente acima do peso, Ronaldo ainda marcou três gols e se tornou o maior artilheiro das Copas, com 15 tentos. Mesmo assim, não foi poupado por uma nova eliminação contra os algozes franceses, nas quartas de finais. Voltou à Itália, desta vez para o Milan, onde pouco rendeu. Em partida contra o Livorno, machucou novamente o joelho e teve de deixar os gramados por 11 meses. Sem renovação, tentou no Brasil a despedida dos gramados.
Após flertar com o time do coração, Flamengo, Ronaldo aceitou, em 2009, o convite do Corinthians para encerrar a carreira. Nas graças da torcida corintiana, Ronaldo ainda conquistou um Campeonato Paulista e a Copa do Brasil. Foram 23 gols em 38 partidas. Uma campanha que já o transformava em um dos maiores nomes da história corintiana.
Mas uma nova lesão, contra o Palmeiras, em julho de 2009, quando fraturou a mão, tirou Ronaldo dos gramados novamente. A volta nunca mais foi a mesma. Em 2010, disputou apenas 27 jogos e anotou 12 gols. Não ganhou títulos e ainda foi eliminado das Libertadores pelo Flamengo nas oitavas de final. A gota d´água veio com a eliminação para o Tolima. Protestos da torcida, muros pichados, carros apedrejados e o adeus dos gramados. Ronaldo sai dos campos para entrar na história do esporte mundial. Tudo o mais é passado.
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