Rádio Boa Nova

Get the Flash Player to see this player.
Copie e Cole o nosso Player no seu Site ou no seu Blog Copie e Cole o nosso player no seu Orkut

This is default featured post 1 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured post 2 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured post 3 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured post 4 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured post 5 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

ATENÇÃO AMIGO INTERNALTA O NOSSO SITE ESTÁ EM MANUTENÇÃO E MUITO EM BREVE ESTAREMOS NORMALIZANDO.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Estudando a Bíblia: O Livro de Salmos

Salmos ou Tehilim( do hebraico תהילים, Louvores) é um livro do Tanakh (fazendo parte dos escritos ou Ketuvim) e da Bíblia Cristã, vem depois do Livro de Jó e antes do Livro dos Provérbios. Constitui-se de 150 (ou 151 segundo a Igreja Ortodoxa) cânticos e poemas que são o coração do Antigo Testamento, é a grande síntese que reúne todos os temas e estilos dessa parte da Bíblia, utilizados pelo antigo Israel como hinário no Templo de Jerusalém, e hoje são utilizados como orações ou louvores, no Judaísmo, no Cristianismo e também noIslamismo (o Corão refere os salmos como "um bálsamo"). Tal fato, comum aos três monoteísmos semitas, não tem paralelo, dado que judeus, cristãos e muçulmanos acreditam nos Salmos que foram escritos em hebraico, depois traduzidos para o grego e latim.





Origens

A autoria da maioria dos salmos é atribuída ao rei Davi, o qual teria escrito pelo menos 73 poemas. Asafe é considerado o autor de 12 salmos. Os filhos de Corá escreveram uns nove e o rei Salomão ao menos dois. Hemã, com os filhos de Corá, bem como Etã e Moisés, escreveram no mínimo um cada. Todavia, 51 salmos seriam tidos de autoria anônima.
O período em que os salmos foram compostos varia muito, representando um lapso temporal de aproximadamente um milênio, desde a data aproximada de 1440 a.C., quando houve o êxodo dos Israelitas do Egito até o cativeiro babilônico, sendo que muitas vezes esses poemas permitem traçar um paralelo com os acontecimentos históricos, principalmente com a vida de Davi, quando, por exemplo, havia fugido da perseguição promovida pelo rei Saul ou quanto ao arrependimento pelo seu pecado com Bate-Seba.
Poemas de louvor, os salmos foram inicialmente transmitidos através da tradição oral e a fixação por escrito teve lugar, sobretudo através do movimento de recolha das tradições israelitas, iniciado no exílio babilônico pelo profeta Ezequiel (séculos VII-VI a.C.). Como tal, muitos destes textos são muito anteriores, sendo bastante difícil a sua crítica do ponto de vista literário estritos. Ainda assim, tendo em conta a comparação com a literatura poética coeva do Egito, da Assíria e da Babilônia, pode-se afirmar que estes poemas de Israel são um dos expoentes da poesia universal.
Os salmos, em termos de conteúdo, possuem estrutura coerente, o que também pode ser observado em passagens do Antigo Testamento e em obras literárias do Oriente Médio da Antiguidade.
Tal como em outras tradições culturais, também a poesia hebraica andava estreitamente associada à música. Assim, embora não seja de se excluir para os salmos a possível recitação em forma de leitura, "todavia, dado o seu gênero literário, com razão são designados em hebraico pelo termo Tehillim, isto é, «cânticos de louvor», e, em grego psalmói, ou seja, «cânticos acompanhados ao som do saltério», ou ainda: oração cantada e acompanhada com instrumentos musicais.
De fato, todos os salmos possuem um certo caráter musical, que determina o modo como devem ser executados. E assim, mesmo quando o salmo é recitado sem canto, ou até individualmente ou em silêncio, a sua recitação terá de conservar este caráter musical
Os salmos acabaram por constituir um hinário litúrgico para uso no templo de Jerusalém, do qual transitaram quer para a sinagoga judaica, quer para as liturgias cristãs.
Na Igreja Católica, os 150 salmos formam o núcleo da oração cotidiana: a chamada Liturgia das Horas, também conhecida por Ofício Divinoe cuja organização remonta a São Bento de Núrsia. A oração conhecida por rosário, com as suas 150 Ave Marias, formou-se por analogia com os 150 salmos do Ofício.
Os salmos são também poesia, que é a forma mais apropriada para expressar os sentimentos diante da realidade da vida permeada pelo mistério de Deus, o aliado que se compromete com o homem para com ele construir a história. É Deus participando da luta pela vida e liberdade. Dessa forma, os salmos convidam para que também nós nos voltemos com atenção para a vida e a história. Nelas descobrimos o Deus sempre presente e disposto a se aliar, para caminhar na luta pela construção do mundo novo.
Os salmos supõem o contexto maior de uma fé que nasce da história e constrói história. Seu ponto de partida é o Deus libertador que ouve o clamor do povo e se torna presente, dando eficácia à sua luta pela liberdade e vida (Ex 3,7-8). Por isso, os salmos são as orações que manifestam a fé que os pobres e oprimidos têm no Deus aliado. Como esse Deus não aprova a situação dos desfavorecidos, o povo tem a ousadia de reivindicar seus direitos, denunciar a injustiça, resistir aos poderosos e até mesmo questionar o próprio Deus. São orações que nos conscientizam e engajam na luta dentro dos conflitos, sem dar espaço para o pieguismo, o individualismo ou a alienação.
O livro dos Salmos é um dos mais citados pelos escritores do Novo Testamento. O próprio Jesus orava os salmos, e sua vida e ação trouxeram significado pleno para o sentido que essas orações já possuíam. Depois dele, os salmos se tornaram a oração do novo povo de Deus, comprometido com Jesus Cristo para a transformação do mundo, em vista da construção do Reino.
Vários salmos são considerados pelos teólogos como proféticos ou messiânicos, pois referem-se à vinda do Cristo e, por isso, existem muitas citações de versos dos salmistas no Novo Testamento com o propósito de provar o cumprimento das profecias na pessoa de Jesus.
O Salmo 150 constituiria uma doxologia, ou arremate de louvor do livro.

 

Variações entre as traduções

O livro dos Salmos chegou até nós em sua versão grega (Septuaginta) e hebraica. A versão grega deste livro, como de toda a bíblia, foi utilizada pelos cristãos convertidos e por São Jerônimo na confecção de sua edição "Vulgata", tradução latina dos livros inspirados. NaReforma Protestante é que se buscaram os manuscritos originais hebraicos para fazer novas traduções e foi constatada a diferença que havia entre as duas traduções: as versões, apesar de terem o texto completo, diferem na numeração de capítulos e versículos.
Versículos
A versão grega costuma apresentar, na maioria dos salmos, um versículo de introdução, em que são atribuídas autorias e apontados instrumentos que deveriam ser utilizados ao se cantar os textos. Este versículo faz com que a versão hebraica tenha, nesses casos, um versículo a menos, uma vez que essas informações não são consideradas inspiradas por essa versão.

Capítulos
Em suma, pode-se dizer que entre os Salmos 10 e 148, a numeração da Bíblia Hebraica está uma unidade à frente da numeração seguida na Septuaginta e na Vulgata, que juntam: os Salmos 9 e 10 no Salmo 9 (da Septuaginta/Vulgata), e, os Salmos 114 e 115 no Salmo 113 (da Septuaginta/Vulgata); e dividem: o Salmo 116 nos Salmos 114 e 115 (da Septuaginta/Vulgata), e, o o Salmo 147 nos Salmos 146 e 147 (da Septuaginta/Vulgata).
Veja a tabela abaixo:
1 a 8
  1 a 8
9-10
  9
11 a 113
  10 a 112
114-115
  113
116
  114-115
117 a 146
  116 a 145
147
  146-147
148 a 150
  148 a 150
Aplicação
No Judaísmo e no Protestantismo, a numeração usada sempre foi a hebraica.
A Igreja Católica, considerando oficial a tradução da "Vulgata", por muito tempo usou a numeração grega em suas bíblias. Porém, estudiosos consideram essa numeração errada, uma vez que certos salmos, que parecem ser um só, estão separados, enquanto outros, de assuntos bem diferentes, estão juntos. Vendo que a Vulgata era falha ao se basear somente num texto (Septuaginta), e no ínterim de novas descobertas das Escrituras (Manuscritos do Mar Morto), a Igreja permitiu a tradução das Escrituras diretamente dos originais (Constituição Dogmática Dei Verbum) e promoveu uma nova tradução e revisão da Bíblia (Neovulgata), que, desta vez, trouxe a numeração dos salmos a partir da versão hebraica, mas não resolveu a questão dos versículos introdutórios. A despeito desta nova tradução católica, é possível encontrar bíblias católicas que ainda se baseiam na Vulgata, por seu tradicionalismo, como é o caso da bíblia da Editora Ave Maria.

 

Salmos Proféticos

Alguns salmos são considerados proféticos ou messiânicos pela Teologia cristã, pois apontam para a vinda do Messias, sendo com freqüência citados no Novo Testamento da Bíblia com o objetivo de identificar Jesus Cristo como o cumpridor da promessa.
No Salmo 2, que fala do reinado do Ungido de Deus, verificam-se algumas citações no livro de Atos e na Epístola aos Hebreus.
Já o Salmo 8 que fala da glória divina e da dignidade do Filho do Homem é citado no Evangelho de Mateus, bem como em algumas epístolas de Paulo.
Por sua vez, o Salmo 16 é uma referência à ressurreição de Cristo em seu verso 10, quando Davi assim profetiza:
"Pois não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção."
Por sua vez, o Salmo 22 fala do sofrimento e da vitória do Messias que se entende cumprido na crucificação de Jesus, principalmente devido aos versos 7 e 18 que, respectivamente, coincidem com a zombaria experimentada durante o martírio e a repartição das vestes pelos soldados.
Todos esses salmos foram proferidos pelo rei Davi, que teria governado Israel um milênio antes do ministério de Jesus.
Importante destacar que tais salmos referem-se à numeração da Bíblia protestante, o que deve ser observado pelo leitor ao consultar a Bíblia católica, cujo conteúdo é o mesmo.

 

Os Salmos e a história de Davi

Vários salmos relacionam-se com os acontecimentos que marcaram a vida do rei Davi.
O Salmo 59 tem a ver com a ocasião em que Saul teria enviado homens à casa de Davi para prendê-lo. Já os Salmos 34 e 56 referem-se à sua fuga de Saul. Por sua vez, o Salmo 142 foi composto quando Davi encontrava-se escondido na caverna de Adulão, na região do mar Morto.
Ao terminar a perseguição de Saul, Davi compõe o Salmo 18, ressaltando a fidelidade de Deus.
Quando é confrontado pelo profeta Natã sobre o seu adultério com Bate-Seba e a morte de Urias, Davi compõe o Salmo 51, demonstrando o seu verdadeiro arrependimento.
Novamente ao ser perseguido, agora por seu filho Absalão, Davi ainda escreve os Salmos 3 e 7, o que revela sua confiança no livramento de Deus.
Além destes citados acima, outros Salmos que se relacionam com passagens da vida de Davi seriam o 52 (depois que Doengue assassinou os 85 sacerdotes e suas famílias), o 54 (quando os zifeus tentaram traí-lo), o 57 (enquanto se escondia em uma caverna) e o 63 (enquanto escondia-se no deserto de En-Gedi).
Importante alertar novamente que tais Salmos referem-se à numeração da Bíblia protestante, o que deve ser observado pelo leitor ao consultar a Bíblia católica, cujo conteúdo permanece o mesmo.

 

O tratamento musical dos Salmos na liturgia cristã

A história do canto do salmo na liturgia cristã corre paralela à história da liturgia, da música e das Igrejas cristãs. Após o desenvolvimento do salmo responsorial no século IV, a função do salmista acaba por se transformar num ministério próprio, mais tarde incluído até no clero local. No entanto, este ministério acaba por cair em desuso com a especialização crescente dos cantores e com a instituição das scholae, ao mesmo tempo em que a participação do povo se reduz.
Na missa, o salmo vê-se limitado a um único versículo, nas versões extraordinariamente elaboradas do gradual gregoriano, assim chamado por ser cantado dos degraus do altar. No Ofício Divino, o canto dos salmos recebe também o desvelo de gerações de compositores, que expressamente compõem algumas das obras-primas da música ocidental, em particular para o solene canto de Vésperas, como, por exemplo, Vespro della Beata Vergine Maria, de 1610, de Claudio Monteverdi, ou as Vesperae Solennes de Confessore, KV 339, de Wolfgang Amadeus Mozart), mas onde muitas vezes, na prática, a oração cede lugar ao concerto.
Na Igreja Católica, o motu proprio Tra le Solecitudine de 1903, do Papa Pio X, exclui da liturgia os salmos "de concerto". Após o Concílio Vaticano II, é restaurado o salmo responsorial na missa, através da Instrução Geral do Missal Romano de 1969.

Formação: Deus é o senhor da historia humana

Nem sempre entendemos os caminhos que nos libertam e salvam
O ser humano tem seu verdadeiro significado quando vive o processo de liberdade, condição necessária para atingir a salvação proposta por Deus. Esta liberdade, que deve ser própria e íntima de cada pessoa, pode acontecer até numa situação de escravidão.
A liberdade interior existe também sem a presença da fé em Deus para quem não tem formação nesta área. O Senhor pode usar de pessoas, até no contexto político, para realizar a salvação do ser humano. Nem sempre entendemos os caminhos que libertam e salvam.
Deus é o Senhor da história em todos os tempos e a conduz de formas diversas. Isto Ele faz até usando maneiras diferentes do nosso modo de agir. A marca principal é a honestidade, nos termos do “dar a Deus o que é de Deus e a César o que é de César”, vendo aí autoridade religiosa e política.
Temos que reconhecer a autenticidade da autoridade verdadeiramente constituída, mas não podemos nos conformar com atos de injustiça praticados por elas nas comunidades. Sua ação não pode estar acima do poder de Deus e tomando o seu lugar. Sendo assim, seus atos tornam-se desumanos.
Toda autoridade legítima, que age para o bem comum, passa a ser representante de Deus. Ela não pode se proclamar divina, agindo acima dos princípios de Deus com injustiça e desonestidade. Não pode ser uma autoridade de idolatria do poder temporal, que se acha dona da vida e da realização das pessoas.
Nenhuma autoridade constituída na história dos povos é eterna e absoluta a ponto de impedir a realização do plano de Deus. Podemos sim escolher colaborar ou não com esse plano. É uma questão de livre arbítrio, isto é, de ação feita por uma autoridade ou por uma pessoa simples do povo.
Todo pessoa humana foi criada para ser comprometida com a construção do humano, ou de condições necessárias para que todos vivam bem. Mas precisa entender que, por traz de tudo, existe a mão de Deus construindo os eventos históricos.
Assim não podemos confundir autoridade humana com autoridade divina. 

Abandonar-se à ação da Divina Providência


"Procurai primeiro o Reino e a justiça de Deus, e tudo vos será dado por acréscimo" (Mat 6,33). Nós somos de Deus, pertencemos a Ele. É justo que Ele tenha o que é Seu. Justiça é dar a cada um o que lhe cabe, o que lhe é próprio.

Você é de Deus. É justo que você se entregue a Deus e viva inteiramente para Ele; viva para os interesses Dele. E o interesse de Deus são almas, muitas almas.

Quando nos voltamos para Deus, Ele também se volta para nós. Quando buscamos o Senhor, a Palavra diz, Ele nos dará tudo por acréscimo. E tudo é tudo! Nós precisamos nos abandonar à ação da Divina Providência. Deus se serve dos fatos, dos acontecimentos e das situações para trabalhar em nosso crescimento e em nossa cura.
 

Não podemos perder de vista que Deus quer somente o nosso bem. É importante acreditar e esperar que Deus tem um plano de amor para nossas vidas, por isso, a Ele precisamos nos entregar: nossa vida, nossa família, nosso trabalho, nossos sonhos, enfim, tudo! Deus nos segura pela mão, nos sustenta, nos ampara. Ele nos ama, Ele ama você. Você é especial para Deus.
 

Observe e fique atento, hoje, aos carinhos do Senhor em sua vida. Alegre-se: Deus ama você!

Em Teu Altar...


Papa diz a prefeitos que função pública exige responsabilidade

O Papa Bento XVI recebeu em audiência os prefeitos de toda a Itália nesta sexta-feira, 14. O encontro aconteceu na Sala Clementina do Palácio Apostólico Vaticano.

Na marca da comemoração dos 150 anos da reunificação do país, o Pontífice recordou que o Compêndio da Doutrina Social da Igreja indica que "a administração pública, em qualquer nível, como instrumento do Estado, tem por finalidade servir os cidadãos". E acrescentou:

"A função civil requer ser exercida com grande dignidade e com um vivo sentido de responsabilidade".

Bento XVI também salientou que o Cristianismo, ao longo dos séculos, fecundou a cultura italiana, suscitando uma civilização rica de valores universais e que deixou marcas no costume do povo.

"[A Igreja] é uma realidade viva e vivificante, como o fermento de que fala o Evangelho; uma presença significativa, caracterizada pela proximidade às pessoas, por acolher as necessidades profundas na lógica da disponibilidade ao serviço. Muitas são as exigências e as expectativas às quais devem corresponder o anúncio do Evangelho e as iniciativas da solidariedade fraterna. Quanto mais urgem as necessidades, tanto mais a presença da Igreja se esforça por ser solícita e rica de frutos. Respeitosa das legítimas autonomias e competências, a Comunidade eclesial considera seu preciso mandato destinar-se ao homem em cada contexto", afirmou.

A partir da consciência de que "todos dependem de todos", como escreveu o Beato João Paulo II (Sollicitudo rei socialis, 38), a "Igreja deseja construir, juntamente com os outros sujeitos institucionais e as várias realidades territoriais, uma sadia plataforma de virtudes morais sobre as quais edificar uma convivência à medida do homem", acrescentou o Papa.

Após falar do exemplo do patrono dos prefeitos, Santo Ambrósio, o Bispo de Roma concluiu:

"Também vós, enquanto representantes do Estado, no exercício das vossas responsabilidades, sois chamados a unir autoridade e profissionalismo, sobretudo nos momentos de tensão e de contrastes. [...] Deus não deixará de apoiar os vossos esforços, enriquecendo-os de frutos abundantes, para uma sempre mais ampla e capilar difusão da civilização do amor".

Depoimento de dono de restaurante é adiado

Polícia apura responsabilidade do proprietário na explosão que matou três pessoas e feriu 17, no Rio de Janeiro

Foi remarcado para amanhã o depoimento de Carlos Rogério do Amaral, proprietário do Restaurante Filé Carioca, que explodiu ontem na Praça Tiradentes, no centro do Rio de Janeiro.

O depoimento estava marcado para hoje, mas o advogado de Amaral entregou ao delegado Antônio Ferreira Bonfim, que investiga o caso, uma justificativa para o adiamento. 

A polícia não descarta a possibilidade de indiciar Amaral por homicídio doloso, com intenção de matar. Testemunhas afirmaram ter sentido um forte cheiro de gás antes do acidente.

De acordo com o delegado adjunto Antônio Ferreira Bonfim, a polícia vem analisando as autorizações para o funcionamento do estabelecimento e a utilização de gás em botijão no local. Se condenado, Carlos Rogério pode pegar até 20 anos de prisão.

Vítimas

O acidente deixou três mortos, sendo que dois deles eram funcionários do estabelecimento: o chefe de cozinha Antônio Francisco e o sushiman Josemar dos Santos. Além deles, um jovem de 19 anos - que passava pelo local no momento - também morreu. Outras 17 pessoas ficaram feridas e quatro continuam internadas, duas em estado grave. 


Até o momento, 14 pessoas prestaram depoimento na Delegacia da Lapa, entre elas duas que ficaram feridas no acidente. Hoje, uma das vítimas, Marcio Antonio de Souza, de 42 anos, que teve os dois braços queimados na explosão, compareceu à delegacia.

Hoje, a Prefeitura do Rio de Janeiro dá início ao trabalho de escoramento dos pavimentos para que os peritos possam recolher materiais com segurança. Alguns especialistas particulares foram contratados pelo estabelecimento, para também investigar as causas da explosão.

As três pessoas que morreram no acidente serão enterradas hoje. Às 13h, o jovem de 19 anos será sepultado no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap. Uma hora depois, é a vez do sushiman Josimar dos Santos Barros, no Cemitério do Pechincha, em Jacarepaguá. O enterro do chef de cozinha acontecerá no Cemitério do Murundu, em Padre Miguel.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More